A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) divulgou na última semana que o uso de energia limpa em Portugal permitiu que os consumidores poupassem até 727 milhões de euros em 2017 e evitassem também a emissão de 8,5 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera.
Apesar da produção ainda ser menor que a convencional no país, a produção de energia a partir de fontes renováveis contribuiu para a redução do preço médio da eletricidade no país, o qual gira em torno de 18,3 euros por megawatts/ hora. Além da economia, a produção de energia limpa no país também permitiu a redução de combustíveis fósseis e o aumento da eficiência energética portuguesa.
Segundo o presidente da associação, António Sá da Costa, em entrevista ao jornal Dinheiro Vivo, as fontes renováveis que mais se destacaram foram eólica, hídrica, bioenergia e fotovoltaica. Na visão deles as fontes limpas superaram as fontes convencionais mostrando um custo-benefício bem maior.
A expectativa é que em 2018 a produção renovável cresça ainda mais, principalmente em relação a energia solar fotovoltaica e também a bioenergia, a qual é gerada no país a partir da biomassa florestal.
Dados da APREN mostram que os investimentos em energia solar estão cada vez menores, o que torna a fonte cada vez mais competitiva. Costa acredita que quanto mais o país se posicionar a favor e impulsionar a produção de energia limpa através de políticas públicas, mais a exploração sustentável irá crescer em Portugal.